Fala, Turma! Estamos aqui para mais um artigo no Blog da VCreditos. Dessa vez, vamos falar sobre stake fixa vs variável. Qual será o melhor modelo para o apostador usar? Já adianto que esse é um tema nada simples, cuja resposta depende de diversos fatores. Venha com o Prof. e leia com bastante atenção.
Antes de mais nada, quando nos referimos à palavra stake, estamos falando das unidades que serão colocadas no mercado pelo apostador. Elas podem ser fixas, ou seja, terem sempre a mesma quantia, ou variáveis, com o montante oscilando entre um mínimo e um máximo pré-estabelecidos pelo punter.
Pois bem, como é de fácil percepção, stake fixa é quase sinônimo de simplicidade. É o modelo mais básico e fácil de se trabalhar. E nem por isso é algo ruim. Muitos defendem que “a simplicidade é o último grau de sofisticação”.
Esse é o grande “charme” desse modelo. Deu valor na aposta? Uma unidade será apostada, contendo sempre o mesmo montante. Não tem muito o que pensar/refletir, e nem contas a fazer. É uma unidade, “pronto e acabou”.
Lado outro, o modelo de stake variável é bem mais complexo. Nele, o apostador alocará em suas entradas valores entre um mínimo e um máximo pré-estabelecidos (caso contrário situações bizarras poderão acontecer, ocasionando, por exemplo, um all in). O que definirá qual o montante apostado em cada entrada serão critérios também adotados previamente.
Na maioria dos casos, o critério é: quanto mais abundante o +EV, maior será a stake, e vice-versa. Entretanto, fatores como a “confiança” também são levados em conta por muitos punters. Falaremos sobre isso mais adiante.
Comparando um modelo com o outro, pode-se dizer que a stake variável pode ser uma alternativa mais inteligente, na medida em que proporciona que entradas de maior +EV sejam feitas com mais dinheiro, enquanto outras de menor valor terão um investimento mais modesto. Faz todo o sentido se partirmos do pressuposto de que o objetivo de todo apostador profissional é extrair +EV.
Só que, na prática, isso não é tão simples assim. O primeiro dos motivos é que, para funcionar bem, a stake variável precisa que o método de precificação esteja calibrado o suficiente para distinguir situações de pouco e muito +EV. Sem isso, correr-se-á o risco de acabar apostando muito onde há pouco valor, e pouco onde há muito +EV, causando o efeito inverso, prejudicando os resultados.
Ademais, conforme esboçado supra, a stake variável, muitas vezes, é utilizada com critérios questionáveis, tal qual o nível de confiança. Frise-se que, nesse ponto, a confiança sentida pelo apostador em nada se relaciona com o +EV, e é algo que nos trai com muita frequência.
Quantas vezes você já viu aquele time que “não perde hoje” acabar perdendo? Se o parâmetro para o uso da stake for esse, somos contrários ao uso do modelo variável.
A stake fixa, por outro lado, não depende de nada disso. Mesmo que “perdendo a oportunidade” de tratar com diferença apostas com graus de +EV distintos, esse modelo não sujeita o apostador a precisar ser tão certeiro nas análises.
De mais a mais, apostas esportivas integram o universo da renda variável. Naturalmente, um apostador profissional, ou até um amador, passará por ciclos de ganhos e perdas com o passar do tempo e o aumento do volume.
Nesse cenário, o modelo de stake fixa também tem a vantagem de não ampliar a variância que já existe nessa atividade. Enquanto isso, o uso de unidades variáveis possui, digamos, esse “efeito colateral”.
Isso acontece pelo fato de que, ao apostar montantes distintos, além da própria aleatoriedade do esporte, o apostador também se sujeita ao risco de, em uma determinada sequência, acabar ganhando suas menores entradas e perdendo as maiores, ou então o contrário. Isso eleva, portanto, a variância de curto prazo, tanto a favor quanto contra o apostador.
A essa altura já fica bem claro que, com relação a esse tema, não se trata exatamente de uma questão de “certo e errado”. Depende da forma de trabalhar de cada pessoa, e até mesmo das preferências pessoais de cada apostador, de como se sente mais confortável, etc.
Há punters que se incomodam com o aumento da variância, e acabam optando por um sistema mais simples de trabalhar, indo para o lado da stake fixa, malgrado outros preferem focar na maior lucratividade que pode advir do modelo variável, adotando-o.
Portanto, pensarmos ser justificável qualquer das duas escolhas. Errado mesmo é não ter gestão de banca. Stake fixa ou variável fica a critério do apostador. Contudo, é necessário sempre frisar que o modelo de unidades variáveis precisa ser muito bem pensado e executado para que possa proporcionar benefícios ao apostador.
Do contrário, sua utilização poderá acabar atrapalhando o trabalho, o que, certamente, não é o que deseja nenhum apostador profissional.
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