Estamos de volta, com mais um artigo aqui no Blog da VCreditospun. Dessa vez, falaremos sobre um conceito muito importante, uma métrica, que podemos chamar de “irmã siamesa” do CLV. Isso, pois, são absolutamente complementares e inseparáveis.
A sigla BTL é oriunda do inglês, mais precisamente da expressão “beat the line”, ou, traduzindo, “bater a linha”. A correta análise dessa métrica é em formato percentual, e expressa a proporção de entradas nas quais o apostador bateu as odds de fecho, perante o total de apostas feitas.
Crie sua carteira virtual na VCreditosCADASTRE-SESendo assim, BTL (SIM) é o percentual de apostas nos quais o mercado foi batido, enquanto BTL (NÃO) é o contrário, ou seja, as entradas nas quais o apostador perdeu para a cotação de fechamento.
Bem, o CLV, corretamente medido, corresponde à média da diferença entre os preços que o apostador pegou e as odds de fecho, em um conjunto de entradas. Ou seja, ele é capaz de indicar em quantos por cento, em média, o apostador supera ou é superado pelo mercado.
Temos, assim, dois conceitos absolutamente complementares. Um deles fala a frequência com a qual se vence o mercado, enquanto o outro indica o “quanto” se supera as odds de fecho. O segredo está, portanto, na análise cruzada dessas duas métricas. Olhar para uma delas, isoladamente, é correr o risco de fazer análises distorcidas.
Veja só: pense em um cenário no qual um apostador conseguiu, em um evento específico, obter um raríssimo CLV de +150%. Concorda que esse número, ao ser lançado na planilha, “contaminará” a média geral, elevando-a?
Pois é. Nessa hipótese, mesmo que o apostador tenha perdido por pouco para o mercado em outras 20 apostas, talvez seu CLV médio ainda esteja positivo. Enquanto isso, o BLT é capaz de mostrar que esse punter não conseguiu vencer o fecho na larga maioria das suas entradas.
O perigo disso está situado no fato de que, geralmente, o conjunto de apostas BTL (NÃO) tende ao prejuízo no longo prazo. Essa é a conclusão tirada não apenas por mim, mas por diversos apostadores que fazem esse controle há muito tempo.
Em resumo, ter 500 apostas perdendo de pouco para o mercado, e ter 100 vencendo-o por uma margem grande, não parece uma boa ideia. São grandes as chances de que o apostador tenha prejuízo, mesmo que eventualmente o seu CLV médio esteja positivo.
Por outro lado, a análise isolada do BTL também pode levar a equívocos. Imagine um caso extremo no qual alguém vença o mercado por pequena diferença com muita frequência, mas, nos poucos casos que é vencido pelo fecho, isso acontece por uma margem grande.
Mesmo vencendo o mercado na ampla maioria das apostas, o CLV médio poderá estar negativo. Pela teoria da eficiência do fecho, sabemos que isso não tende a terminar bem. Também é bem provável que o apostador saia no prejuízo em uma amostragem considerável.
Nesse diapasão, pense nas duas métricas como “irmãs siamesas”, ligadas por órgãos vitais. A separação certamente ceifaria a vida de ambas.
Com relação ao CLV, consideramos boa uma média que seja superior a zero, desde que os juices tenham sido removidos das odds antes de serem lançadas na planilha. A partir daí, quanto maior a média, melhor. Entretanto, tenha em mente que esse resultado variará de acordo com diversos fatores como a liga, liquidez, momento da aposta, etc.
Já falando do BTL, consideramos positivo um percentual superior a 50%, o que significa que o apostador bate o mercado mais vezes do que é derrotado por ele. Como dito, isso também é bastante importante para garantir bons resultados no longo prazo.
Contudo, nunca é demais lembrar que o juice precisa ser retirado das odds para que se chegue a um controle fidedigno. Para ser lucrativo, é preciso superar não apenas os demais apostadores, como também a margem da bookie. Caso contrário, o punter estará trabalhando em um cenário de extração de –EV.
Uma vez alcançadas as metas supracitadas (BTL >50% e CLV médio >0%), é possível afirmar que o apostador está em um bom caminho. Se conseguir manter esses números em uma amostragem maior, seu lucro deverá acontecer.
Daí em diante, é uma questão de fazer os ajustes para acompanhar as mudanças do mercado, e para buscar um desempenho cada vez mais lucrativo. As métricas citadas neste artigo podem ser utilizadas também para avaliar o trabalho especificamente em certos mercados, linhas, etc.
Se bem manejados, CLV e BTL podem levá-lo a outro patamar de profissionalismo dentro das apostas esportivas, uma “prateleira” onde poucos conseguem chegar, e, naturalmente, poderá colher os frutos relativos a isso.
Entretanto, como todos os conceitos aplicados nas apostas esportivas, é necessário praticar estes ensinamentos para obter sucesso. E, para isso, nada melhor do que fazer suas transferências às casas de apostas através da VCreditos.
Por ser uma carteira virtual desenvolvida especificamente para apostas online, ela oferece benefícios como:
Não é ótimo? Então clique no botão abaixo, cadastre-se na VCreditos e aproveite!
DEIXE SEU COMENTÁRIO